A legislação nacional relativa à criptomoedas pode sofrer mudanças drásticas até 2025. Uma das principais questões que precisam ser abordadas neste momento é a tributação de operações com ativos digitais. Isto foi relatado pela Ministra da Integração e Macroeconomia da Comissão Econômica da Eurásia, Tatyana Valovaya e divulgado pelo RIA Novosti.
Segundo ela, os países da União Econômica Eurasiática (UEEA) enfrentam a tarefa de formular conjuntamente uma legislação no campo da regulação das criptomoedas, startups e ICOs, bem como criar regras harmonizadas para trabalhar no espaço eurasiano para cidadãos, empresas e o mercado em geral.
“Até 2025, em relação à criptomoedas, pode haver muitas dificuldades com o movimento relacionado ao mercado de ativos criptomonetários e, ao mesmo tempo, novas barreiras podem surgir, por exemplo, a evasão fiscal. Precisamos nos preparar para isso”, disse Valovaya.
Ela lembrou que o conceito de formar um mercado financeiro comum no estágio de desenvolvimento pressupõe o recebimento, pelas organizações financeiras, de licenças nacionais que lhes permitam trabalhar em qualquer um dos países da união.
“A economia está mudando e é possível que a economia digital seja basicamente servida por dinheiro digital. É difícil dizer de que forma ele será usado. É possível que não sejam criptomoedas, mas algum fenômeno novo, mas precisamos nos manter atualizados”, enfatizou Valovaya.
Ela apontou que, mesmo em caso de legislação diferente, os países da UEEA devem, pelo menos, chegar a uma terminologia única relacionada ao mercado criptomonetário.
Vale ressaltar que em maio, Tatyana Valovaya afirmou que países como a Rússia, Bielorrússia, Cazaquistão, Armênia e Quirguistão, que fazem parte da UEEA, devem elaborar uma abordagem unificada para a regulamentação de criptomoedas e ICOs.
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