Outra ação, totalizando 82 milhões de ienes (cerca de US$771 mil), foi iniciada contra corretora japonesa Coincheck em janeiro. Informações sobre isso foram veiculadas no site do escritório de advocacia local ITJ, que está envolvido no processo, escreve a Cointelegraph.
Vale notar que várias ações já foram iniciadas contra a Coincheck. As reclamações de grupos de traders foram feitas por um funcionário do ITJ, o advogado Hiromu Mochizuki, sendo que os interesses dos traders são representados pelo escritório de advocacia Aussens.
O processo judicial continua porque depois do ataque de hackers e do roubo de fundos em janeiro, a corretora congelou a retirada de fundos para carteiras externas. Em particular, Mochizuki afirmou que os pagamentos não foram calculados corretamente e que os advogados “reivindicarão indenizações” de acordo com a diferença entre os “preços das criptomoedas” antes do incidente.
Juntamente com esta informação, alguns meios de comunicação espalharam rumores de que a Coincheck será adquirida pelo provedor de serviços para negociação on-line, Monex Group, Inc. Em um comunicado oficial, representantes do corretor confirmaram informações de que estão considerando a possibilidade de adquirir uma participação majoritária na Coincheck com uma posterior mudança na administração.
“Prometemos aos nossos clientes e investidores uma nova experiência que será realizada através do desenvolvimento e implementação de novas tecnologias. Nossa empresa pretende usar a tecnologia de Blockchain para fornecer transações seguras e baratas de produtos e fundos financeiros. Como parte deste trabalho, criamos o laboratório Monex Cryptocurrency em janeiro deste ano e estamos considerando adicionar criptomoedas como uma nova opção comercial”, destacou a equipe da Monex.
Apesar do fato de a decisão final sobre a aquisição da Coincheck e o preço do contrato ainda não ter sido tomada, as ações do corretor online subiram 23% no contexto desta notícia.
Lembramos que em 26 de janeiro, a corretora Coincheck foi hackeada e teve mais de US$530 milhões em NEM roubados das carteiras de usuários. No final de março, a empresa L Plus com sede em Tóquio, especializada em segurança cibernética, disse que os hackers já haviam lavado a maior parte dos fundos roubados através de canais da darknet.
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