Em meio a tantos rumores de uma possível terceira guerra mundial, vários levantaram questões sobre o que aconteceria ao Bitcoin caso isso ocorresse, especialmente quanto ao preço do Bitcoin e sua liquidez. Neste artigo, usando o contexto histórico das guerras mundiais, tentaremos responder a estas e a outras perguntas.
Depois do ataque ordenado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump de aproximadamente 50 mísseis a Síria, país onde o governo atual é forte aliado da Rússia, o medo de uma guerra mundial, e até mesmo nuclear, envolveu a todos nessa sexta-feira, dia 7 de abril de 2017.
Essa ocasião pode se provar, inicialmente, uma faca de dois gumes para o Bitcoin, mas em longo prazo, o mais provável é que acabe por firmar a posição do BTC como ativo de valor e reserva mundial, algo que ainda não se provou possível.
O cenário de uma guerra, especialmente de escala global, não é nada bonito, e isso também se reflete fortemente na economia, tanto dos países envolvidos no conflito quanto nos outros que nem tem nada a ver com o peixe.
As moedas fiduciárias dos países que estão se enfrentando acabam por perder valor, suas economias vão, literalmente, para o buraco. Os títulos, ações, terras e etc. passam a não valer mais nada, uma vez que todos estão tentando encontrar maneiras de vender, e rápido, seus bens.
Conforme a guerra se delonga a inflação costuma assolar fortemente as nações envolvidas, cortando laços mundiais, rotas de importação e exportação, corroendo como uma traça o bolso de todos aqueles que conseguiram reunir algum valor na confusão inicial.
Nesse ponto, o Bitcoin demonstra as mesmas características que o Ouro, e outros metais preciosos, nas outras guerras. Ele pode ser guardado pelo indivíduo e ainda é mais facilmente transportado entre as fronteiras. Esse fator, provavelmente, faria o preço do Bitcoin subir no evento da terceira guerra mundial.
A mineração dele nunca teria sido tão valiosa, então provavelmente seu poder de processamento será preservado, e até mesmo aumentado, por indivíduos e empresas que buscam algum lucro durante o conflito.
E, finalmente, como é praticamente impossível que os governos nacionais detonem a internet mundial, então, o Bitcoin continua rodando livremente dentro do globo, sendo, nesse ponto, praticamente o único ativo de valor, junto com as outras criptomoedas, a circular sem se importar se está atravessando fronteiras aliadas ou inimigas durante a guerra.
Uma das perguntas que mais incomodou a todos nessa sexta é que, mesmo que o BTC suba de valor e tudo mais, como ele irá obter liquidez? Ou seja, ele continuará sendo tão facilmente vendido e comprado em todo o mundo?
Em uma resposta curta: Sim, ele irá. Os motivos são vários, apenas para citar alguns:
Como podemos ver apenas nos motivos citados acima, qualquer um deles fomentaria o comércio do Bitcoin. E uma coisa é absoluta quando tratamos de ativos de valor: Enquanto existe comércio do mesmo, ele não morre, mas sim se torna mais confiável e líquido.
Já essa questão é um pouco mais delicada. Grandes instituições financeiras caíram da noite para o dia quando a primeira e segunda guerra mundiais surgiram, e o mesmo pode ocorrer quanto às bolsas de Bitcoin atuais.
O mesmo não pode ser dito quanto às exchanges p2p (peer-to-peer), as quais apenas possuem um website em um servidor centralizado ou em nuvem, mas seus fundos não são geridos de forma centralizada, estando inteiramente nas mãos de cada cliente o futuro de suas moedas.
Uma coisa muito provável de acontecer no caso de uma guerra mundial, é que as corretoras e bolsas de Bitcoin sejam fechadas pelos seus respectivos governos por estarem evadindo valores da nação para fora do país, ou então por serem uma “ameaça à segurança” por serem utilizadas para enviar fundos para terroristas ou inimigos do Estado.
Outra situação que pode ocorrer é que essas corretoras podem ser estatizadas. Nesse caso, o governo toma para si a empresa/plataforma de troca digital e, literalmente, faz o que bem entender com os clientes, fundos, e etc.
Então, se uma guerra mundial ocorrer é importante lembrar da regra número 1 de segurança quando se trabalha com criptomoedas: Mantenha suas moedas numa carteira pessoal, de preferência de hardware. Assim, por mais que todas as exchanges centralizadas virem fumaça, seus valores continuam sendo SEUS.
Conforme referido antes, os governos podem, e provavelmente tentarão, interferir no comércio do Bitcoin mencionando toda sorte de regulamentos e infrações possíveis, pois em um cenário de guerra em que o BTC suba feito um foguete, o que acaba sobrando para as moedas fiduciárias? Lembre-se, se o dinheiro não tiver o valor que lhe damos, ele acaba sendo apenas o que é, um simples pedaço de papel pintado.
Outra questão aqui é que, por mais que os governos mundiais unam-se contra o Bitcoin, não há como parar o comércio do Bitcoin. Eles podem fechar as bolsas e corretoras, tanto centralizadas quanto as plataformas das descentralizadas, mas uma coisa continua sendo verdadeira, o PRÓPRIO BITCOIN é descentralizado.
O Bitcoin se apoia na máxima que ninguém mais pode ter acesso aos seus fundos e moedas caso você não deixe, então, o comércio continuaria, mesmo que fosse em fóruns da internet, facebook, twitter, grupo do whatsapp, entre outros.
As opções de comércio p2p para o Bitcoin não são poucas hoje e, caso haja necessidade, elas ainda podem ser milhares, basta haver a necessidade, pois contra isso a engenhosidade humana já se provou várias e várias vezes.
Outra questão quanto à sobrevivência do Bitcoin no caso de uma guerra mundial seria a falta de eletricidade nas mineradoras. No caso, isso não “mataria” o BTC, mas sim faria com que ele ficasse imóvel e isso apenas na mínima chance de um pulso eletromagnético mundial que acabasse com toda a eletricidade de uma vez.
Isso faria com que os blocos parassem de ser minerados na Blockchain, o que a deixaria “congelada”, apenas aguardando pelo momento em que algum corajoso (e haveriam vários!) ligasse novamente seu equipamento de mineração em uma bateria rústica feita com limões.
Bom, nesse caso o pior já haveria passado e o nosso querido BTC voltaria a ser exatamente o que era no começo, um ativo de valor onde muitas pessoas teriam conseguido guardar suas economias enquanto o mundo, como um todo, passava por um dos piores capítulos de sua história. E, ah, é claro! Ele estaria valendo bem mais do que vale hoje.
Enfim, esperamos que no final das contas esse medo todo seja apenas isso, medo! Mas caso haja, temos a certeza de que o Bitcoin aguentará firme e forte tudo o que vier pela frente.
Este artigo é uma opinião pessoal do autor. Ele não deve ser tomado como recomendação de investimento. O BTCSoul não se responsabiliza pelos valores que possam ser perdidos em transações com moedas criptográficas e/ou ativos de qualquer outra natureza.
Thiago é co-fundador e o suporte técnico, famoso faz-tudo, por trás do BTCSoul. Para ele o interesse nas criptomoedas, Blockchain e Bitcoin se encontra também em seu código.
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