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ONU: Blockchain pode ser salvação para bancos

Na conferência de Blockchain humanitária realizada em Nova York, a ONU anunciou o desenvolvimento de um protótipo para combater a escravidão infantil em cooperação com a World Identity Network.

Comissão da ONU: Blockchain pode ajudar bancos em dificuldades na América Latina

A Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (CEPAL) afirmou que a Blockchain pode ajudar a melhorar os custos em setores bancários com problemas.

Em um relatório divulgado no final de abril, a CEPAL, que é uma comissão regional das Nações Unidas, disse que a tecnologia promete reduzir as chamadas práticas de redução de riscos entre os bancos locais.

De acordo com o relatório, redução de riscos é o fenômeno testemunhado em todo o mundo em desenvolvimento quando os bancos evitam ofertas que custariam muito em manobras regulatórias para serem cumpridas. A publicação cita que “esta tecnologia parece ter potencial para resolver o problema de arriscar em duas frentes”.

“Em primeiro lugar, uma rede de liquidação baseada em Blockchain, devidamente projetada, ofereceria ferramentas para melhorar a vigilância das transações, o que permitiria a detecção de transferências financeiras ilícitas, e com isso diminuiria o risco e os custos de conformidade associados”.

“Em segundo lugar, uma rede baseada em Blockchain ofereceria aos bancos caribenhos a oportunidade de contornar completamente os bancos correspondentes, reduzindo assim os custos da transação e aumentando a eficiência”.

O relatório continua a aprofundar, citando três modelos de soluções em Blockchain disponíveis com potencial para ajudar, sendo estes abertos, autorizados e centralizados. Uma condição grande, no entanto, vem na forma de sua conclusão, que afirma que a Blockchain na sua forma atual “não está pronta” para entregar a totalidade do que promete.

“As estruturas de pagamentos baseadas em Blockchain são uma tecnologia nascente que não está pronta para resolver esses problemas hoje”, escreve a CEPAL.

“Em longo prazo, no entanto, elas têm o potencial de suportar um componente de monitoramento robusto que aliviaria a pressão de risco, reduzindo os custos de conformidade para os bancos correspondentes”.

Entretanto, o uso do Bitcoin tem experimentado um renascimento na América Latina durante o último ano devido a uma combinação de pressão política e moedas fiduciárias nacionais instáveis ou fracassadas.

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