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Pesquisa: atividade criminal é responsável por menos de 1% de transações na rede Bitcoin

A chamada chave de alarme – a chave privada de Satoshi Nakamoto para o sistema de sinalização da rede Bitcoin – foi divulgada pela primeira vez ao público nesta terça-feira, 3 de julho, durante a conferência Building on Bitcoin 2018, em Lisboa.

Na procura por uma resposta à questão de se em 2018, é viável considerar o Bitcoin uma moeda de hackers e viciados, a Exchange Européia Worldcore.trade conduziu sua própria pesquisa e concluiu que a resposta é negativa. Isso foi relatado por representantes da corretora.

Levando em consideração a pesquisa feita anteriormente neste campo, resultados da qual diferiram significativamente, a Worldcore conduziu sua própria análise.

De acordo com Alexey Nasonov, chefe da equipe de especialistas da Worldcore, foi empregada uma abordagem indireta para acessar o volume de transações com produtos ilegais, nos quais transações com “chamativas” carteiras criminosas não foram diretamente analisadas.

Ao invés disso, baseado em dados obtidos de “fontes confiáveis”, a capacidade do mercado de produtos ilegais e seus segmentos na darknet foram inicialmente determinados. Apenas após isso o volume total de transações ilegais foi comparado ao volume total de transações na rede Bitcoin por um intervalo de tempo selecionado.

Como resultado, analistas da Worldcore determinaram que apenas 0,67% dos Bitcoins foram tidos como utilizados em transações ilegais. O resultado foi próximo ao de um estudo anteriormente pelo Elliptic, um grupo britânico de pesquisas.

“Isso sugere que o volume total de transações monetárias na rede Bitcoin contém não mais que 1% dos fundos recebidos de atividades criminosas”, apontaram representantes da Worldcore.

Eles também notaram que como consequência da capacidade do Bitcoin de misturar fragmentos em pequenas partes, “moedas criminosas” são incluídas até mesmo em transações legais de corretoras licenciadas.

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