Eu estou começando.
Sem falar apenas nesse lance de escrever artigos para blogs, sou iniciante no mundo dos investimentos mesmo.
Entendo pouco – ou quase nada – dos melhores investimentos, taxas de juros e ações. Definitivamente sou analfabeta em “siglês” (o que, exatamente, quer dizer CDI, SELIC, CDB, LCI, LCA, IPCA? Para que servem e como influenciam nossas vidas?). Pelo menos estou no módulo iniciante das criptomoedas. (Obrigada, BTCSoul!)
Nem sou de humanas, mas tenho dificuldades com o mercado financeiro, porém, tenho muito amor ao meu suado dinheirinho e assim comecei nessa jornada de ver como fazer ele render melhor e, consequentemente, ter uma vida mais tranquila. Nessa busca, encontrei informações em diversas fontes, e muitas vezes, sites especializados estampam uma linguagem muito densa e/ou técnica, me impedindo de absorver o conteúdo. E “dando um google”, acabam vindo sites de notícias ou aqueles com propaganda paga. O que será que se fala hoje sobre a nossa área de interesse, as novas moedas e o webmercado?
Nossa, que buraco negro é a internet! Não, não estou falando da deep web, e sim que a visão da grande mídia segue uma clara polaridade: grandes riscos VERSUS lucro fácil e rápido. Ambos são desfavoráveis – mesmo o “lucro fácil e rápido”, que após tantas experiências com pirâmides e ações podres, mais parece uma armadilha do que realmente uma boa opção de investimento seguro (quando a esmola é demais…). Vemos ainda uma tendência a associar as criptomoedas à corrupção e à lavagem de dinheiro, que existem desde sempre e que, definitivamente, estão muito mais associadas a uma mente criminosa e inescrupulosa que sempre achará uma brecha para seus golpes.
E então é a isso que se resume? Posso estar sendo conspiracionista, mas essa simplória e recorrente simplificação pode ser intencional. A chamada “grande mídia” atinge, exatamente, o “grande público”, ávidos por um raso mar de informações – saber um pouco de tudo, rapidamente, sem necessariamente se aprofundar em determinados assuntos. A “grande massa” acaba repetindo estas meias verdades até que elas pareçam ser as únicas.
A segunda fase de notícias que observei em 2017 e começo de 2018 foram as grandes empresas posicionando-se contra as criptomoedas, proibindo propagandas; assim como restrições do governo brasileiro ao uso das mesmas. Por que tanta preocupação em regular um mercado apatriado, porém com registros de suas movimentações?
Não por acaso, após estes ataques, o Bitcoin apresentou forte queda nos últimos meses (estou vendo ali no fundo um poupador do Bamerindus dizendo “eu te avisei”?). Claro que as variações monetárias merecem uma análise muito mais profunda e especializada e que não podemos desprezar a flagrante crise econômica e política que o mundo passa nesse momento, todavia, deixo essa questão para nossos experts. Após denunciar minha idade com aquela piadinha, vou mais longe: quem lembra do surgimento dos telefones móveis, vulgo celular? JAMAIS substituiriam os bips e telefones fixos! Deu no que deu… Comprar na internet então? Tá vendo esses sites da china? Quando eu cheguei na internet, era tudo mato!
Prego que se destaca, leva martelada! Os avanços tecnológicos envolvem mudanças culturais e comportamentais e é natural que muitos sejam resistentes. O medo do desconhecido mexe com as pessoas e isso sempre foi usado politicamente. A boa notícia é que quando o Estado começa a se envolver com alguma questão, é que ela se tornou GRANDE o suficiente para incomodar – e claro que ele vai querer sua fatia (já se declararam pro leão esse ano?), ou seja, tomar posse daquilo que se avoluma.
Para quem já tem experiência na área, um conselho de principiante: é na baixa que se compra!
E pra quem ainda está tentando entender um pouco disso tudo, deixa suas dúvidas nos comentários. Conta pra gente o que mais te dá medo nesse mercado e qual sua maior dificuldade com as criptomoedas.
Texto escrito por Romana Tavares Medeiros.
Chrys é fundadora e escritora ativa do BTCSoul. Desde que ouviu falar sobre Bitcoin e criptomoedas ela não parou mais de descobrir novidades. Atualmente ela se dedica para trazer o melhor conteúdo sobre as tecnologias disruptivas para o website.
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Gostei Romana, tbm não entendo nada ou quase nada sobre esses assuntos, porém na visão de quem está muito por fora é o rumo que o futuro está seguindo. Aguardo o comentário de quem entende mais para aprender. Bjs.
A boa notícia é que quando o Estado começa a se envolver com alguma questão, é que ela se tornou GRANDE o suficiente para incomodar – e claro que ele vai querer sua fatia (já se declararam pro leão esse ano?), ou seja, tomar posse daquilo que se avoluma...
Como com o Uber
Belo artigo.
Seu texto é dinâmico e fluido. Exelente para quem já se acostumou a ler sobre o assunto. E suas piadas pontuais, apaziguam para quem ainda não se acostumou a esse tipo de texto.
Sua opinião é quase como um scanner imparcial, sobre o assunto. Fazendo parecer mais uma análise, do que propriamente uma mera opinião.
Gostei muito, parabéns.