O primeiro fundo FinTech, criado para ajudar os carentes foi encerrado, atingindo milhões em contribuições de capital, que irão para pessoas e empresas que precisam de assistência no setor financeiro.
O Accion Frontier Inclusion Fund fechou com US$ 141 milhões em contribuições de capital. Esta é uma organização global, sem fins lucrativos, é dedicada a construir um mundo financeiramente inclusivo com oportunidades econômicas para todos, dando às pessoas as ferramentas financeiras de que precisam para melhorar suas vidas.
O fundo, gerido pela Quona Capital, investe em empreendedores e empresas orientadas para o crescimento e que procuram mudar a forma como os serviços financeiros são prestados nos mercados emergentes.
Michael Schlein, CEO e presidente da Accion, disse em um relatório da Finews.Asia, que:
“Três bilhões de pessoas são deixadas de fora, ou mal servidas pelo sistema financeiro global, o primeiro fundo mundial de fintech para os sub-atendidos, vai ajudar isso”.
Com pouco ou nenhum acesso a crédito, pagamentos, seguros ou poupanças, o fundo tem como objetivo impulsionar soluções alternativas entre os pagamentos, o crédito, o insurtech e o financiamento de pequenas e médias empresas.
Embora o fundo esteja focado em mercados emergentes na África subsaariana e na América Latina, haverá um foco maior nos mercados emergentes FinTech encontrados na Índia e no Sudeste Asiático.
Desde o anúncio da desmonetização da Índia em novembro, onde houve a remoção das maiores notas do país, Rs 500 e Rs 1.000, a Índia tem estimulado seu lado digital.
Tanto assim, que o banco central indiano disse no mês passado que se os bancos não conseguirem evoluir, lado a lado com as FinTech, eles correm sérios riscos de se tornarem obsoletos em pouco tempo.
O país tem um grande potencial para aproveitar o mercado de tecnologia financeira. Isso pode ser visto pelo fato de que a nação experimenta uma alta no uso de smartphones. Em janeiro de 2016, foi relatado que a Índia atravessou um bilhão de assinantes de serviços móveis, tornando-se o segundo maior mercado de smartphones do mundo depois da China.
Não só isso, a Índia também possui as tarifas moveis mais baratas do mundo e espaço suficiente para o desenvolvimento futuro do mercado FinTech.
No entanto, enquanto os investimentos FinTech declinaram em 2016 para US$ 216 milhões de US$ 1,6 bilhões em 2015, a Índia continua a ser uma área chave para os investidores de capital de risco na Ásia.
Acredita-se que o resultado da desmonetização, que impulsionou as transações, é uma tendência que continuará no primeiro e segundo trimestres de 2017. Por sua vez, isso atrairá mais investidores para o país, o que continuará a desenvolver o mercado FinTech da Índia.
Chrys é fundadora e escritora ativa do BTCSoul. Desde que ouviu falar sobre Bitcoin e criptomoedas ela não parou mais de descobrir novidades. Atualmente ela se dedica para trazer o melhor conteúdo sobre as tecnologias disruptivas para o website.
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