A Autoridade Suíça de Supervisão do Mercado Financeiro (FINMA) anunciou o encerramento do provedor do projeto de moeda criptográfica falsa E-Coin e o início de uma investigação de outros 11 casos de fraude envolvendo dinheiro virtual. Isso foi relatado pela Reuters.
De acordo com a FINMA, o projeto foi gerenciado pela QUID PRO QUO, que no último ano recebeu 4 milhões de Francos suíços (US$ 4,2 milhões) de várias centenas de clientes.
“Isso é uma reminiscência da abertura de depósitos pelos bancos, e tais atividades sem uma licença apropriada do regulador financeiro são ilegais”, diz o relatório da FINMA.
O regulador também observa que a E-Coin não era uma criptomoeda real, porque não estava armazenada em redes distribuídas, mas estava localizada diretamente nos servidores QUID PRO QUO.
Além disso, a FINMA está investigando outras 11 empresas que alegadamente usam falsas criptomoedas e também emitiram um aviso para três empresas em conexão com atividades suspeitas.
Em agosto, a empresa Chainalysis lançou um relatório dizendo que dos US$ 1,6 bilhão que desde o início do ano foram investidos em ICOs, cerca de 10% estavam em mãos de golpistas.
Chrys é fundadora e escritora ativa do BTCSoul. Desde que ouviu falar sobre Bitcoin e criptomoedas ela não parou mais de descobrir novidades. Atualmente ela se dedica para trazer o melhor conteúdo sobre as tecnologias disruptivas para o website.