De acordo com, David Schwartz, criptógrafo chefe do Ripple, é improvável que, no futuro, os bancos usem a tecnologia de Blockchain para transferências internacionais. Isso foi relatado pela CoinTelegraph.
Em sua opinião, os bancos estão cientes do potencial da Blockchain, o que pode reduzir custos e o tempo para a implementação de transações. No entanto, o nível de escalabilidade da tecnologia ainda é baixo, o que impede a introdução generalizada do DLT em escala global.
O representante da Ripple afirma que o protocolo Interledger é, em particular, a solução, pois a xCurrent oferece a possibilidade de realizar pagamentos instantâneos, e, consequentemente, concede à Ripple significativas vantagens competitivas em comparação a outras redes de pagamento.
Simultaneamente, Schwartz chama a solução xCurrent de “registro não alocado”. No caso do xCurrent, os nós da rede não possuem acesso ao registro comum, que é a base para redes de Blockchain como o Ethereum (ETH).
“De muitos de nossos clientes ouvimos sobre a necessidade de garantir a privacidade e a capacidade de processar milhares de transações por segundo”, afirmou Schwartz.
De acordo com Markus Tremacher, outro representante da Ripple, a empresa apresentou um projeto no qual os bancos podem realizar pagamentos “clássicos” na Blockchain. No entanto, as instituições financeiras estavam céticas em relação à nova iniciativa, ressaltando o fato de que “não é tão fácil transferir o mundo inteiro para uma Blockchain”.
Ainda no contexto de notícias referente à Ripple, vale ressaltar que em maio, a empresa apresentou os resultados do primeiro teste piloto da tecnologia xRapid, que faz uso do token XRP. Organizações financeiras participantes do experimento conseguiram economizar de 40% a 70% em comparação com as despesas incorridas com o uso de serviços de provedores tradicionais. É possível ler mais sobre isso aqui.
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