A Rússia começou a testar sua criptomoeda nacional

O governo da Rússia iniciou os primeiros testes com de sua criptomoeda nacional. Isso foi afirmado em uma entrevista pelo Ministro da Indústria e Comércio Denis Manturov ao Jornal Izvestia.

Ele ressaltou que a Rússia está começando a criar sua própria moeda virtual em um prazo significativamente rápido, a fim de resolver os possíveis problemas que a inovação poderá encontrar.

“Até esse momento, o dinheiro virtual vem ocupando um nicho muito pequeno no mercado. Até mesmo o Bitcoin não encontra aplicação universal, seu uso é bastante exótico. Ao mesmo tempo, a moeda criptográfica pode potencialmente ganhar popularidade: ela é conveniente para uso em comércio eletrônico e aumenta significativamente a velocidade das transações”, disse o Ministro.

A questão está sendo estudada pelo Banco Central, além disso, vários projetos pilotos separados que foram lançados para testar a moeda virtual nacional.

“Por enquanto existe uma desequilíbrio entre a circulação de moedas de dinheiro real e moedas digitais, mas acredito que, em algum tempo, esses valores irão se equilibrar. Ainda não é possível mensurar o impacto que a moeda digital terá no comercio, mas acredito que, no futuro, o significado da moeda criptográfica, obviamente, aumentará “, acrescentou.

O SIBCoin no panorama do governo atual

A SIBCoin, é uma moeda virtual resultante de um fork do DASH. A moeda se tornou a primeira moeda digital a ser baseada na Rússia.

No momento a criptomoeda vem sendo utilizada para envio de dinheiro da Rússia para a Ucrânia e vice versa. E, recentemente foi aceita como forma de pagamentos pela Moneypolo, um processador de pagamentos. Resta saber agora se e como essa nova era digital da Rússia interferirá na cripto e se, de fato, acontecerá alguma interferência.

Nota pessoal

Parabéns ao povo russo por saber escolher seus governantes e a seu presidente por ter visão de futuro. Percebendo que as inovações digitais vieram para ficar, ele escolheu investir para tornar a nação em uma das desenvolvedoras da tecnologia, não uma mera observadora que terá que comprar depois essas tecnologias.

Pois, como as grandes empresas de atacado, transportes e outros setores entrando de cabeça nessa inovação, aos países que ficarem somente olhando ou pensando em cobrar impostos, eventualmente estarão à margem das negociações pelo conflito de tecnologias.