Em busca de capacidades adicionais para mineração, os hackers estão atacando cada vez mais empresas industriais – desde setembro de 2017, o número desses ataques vem crescendo. Isso foi relatado pelo Centro de Respostas a Incidentes de Segurança da Informação das Infraestruturas Industriais da Kaspersky Lab.
Desde fevereiro de 2017 até agora, 3,3% dos computadores pertencentes a sistemas de automação industrial foram infectados com algum tipo de vírus-minerador.
“O vetor de infecção mais popular foi a Internet, que contribuiu para 88% dos ataques, a mídia removível foi responsável por 23%, enquanto pastas de rede das empresas – por 2% dos ataques. Na maioria das vezes, utilizava-se mineradoras como Win32 (57,12% de todos os ataques), Win64 (36,46%) e JavaScript (28,65%)”, relataram os especialistas.
As mineradoras de criptomoedas instaladas em redes industriais operam imperceptivelmente aos usuários. No entanto, apesar do fato de o software para mineração de criptomoedas ser relativamente inofensivo, ele aumenta consideravelmente a carga nos processadores e reduz o rendimento.
“Em sistemas automatizados de controle de processos, o tempo de resposta é um parâmetro crítico. Seu aumento pode reduzir o controle sobre os processos tecnológicos e, assim, causar sérios danos à empresa”, observaram os pesquisadores da Kaspersky Lab.
Vale ressaltar que no início de fevereiro, os oficiais do FSB detiveram engenheiros de um centro nuclear fechado na cidade de Sarov, na região de Nizhny Novgorod, que tentavam minerar Bitcoins em um supercomputador.
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