O fundador da já inativa corretora BitInstant, Charlie Schrem, negou seu envolvimento na apropriação de 5 mil BTC pertencentes aos irmãos Cameron e Tyler Winklevoss, fundadores da Gemini. Isso foi relatado pela CoinDesk com referência a um documento registrado no Tribunal Distrital do Distrito Sul de Nova York.
Shrem argumenta que os irmãos Winklevoss não forneceram razões suficientes para acusá-lo de intenção criminosa. Como contra-argumento básico, ele afirmou que os 5 mil Bitcoins que estavam na sua carteira pertenciam a outra pessoa, referida pelo documento como “Mr. X”. O empresário alega que ajudou Mr. X a transferir 5 mil Bitcoins para uma carteira fria, mas que ele mesmo não teve acesso a esses fundos.
“Pessoalmente, eu não tinha os 5 mil Bitcoins que são discutidos acima. Na verdade, eu não tive 5 mil Bitcoins em momento algum”, afirmou.
Em apoio às suas palavras, Charlie Schrem forneceu Extratos de Transação do serviço Blockchain, que indicam que os 5 mil Bitcoins chegaram e deixaram a carteira associada a ele no dia 31 de dezembro de 2012.
Ele explicou suas compras caras com fundos acumulados e ganhos honestamente, em particular, de trabalhar em um restaurante na Pensilvânia.
Shrem recorreu ao tribunal para desbloquear seus fundos, que haviam sido congelados durante o processo sobre o caso de sua corretora BitInstant.
Cameron e Tyler Winklevoss ainda não comentaram a situação.
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