O chefe do comitê econômico do parlamento iraniano, Mohammad Reza Pourebrahimi, afirmou que os residentes do país retiraram US$2,5 bilhões da economia por meio de Bitcoins e outras moedas digitais. Isso foi relatado pelo Cryptovest.
Apesar do potencial das criptomoedas na luta contra as sanções internacionais, elas são ativamente usadas para a retirada de significativos fundos do país. Provavelmente, a situação com a saída de capital no futuro próximo só vai piorar por conta da decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de retirar-se do acordo do programa nuclear iraniano.
“A discussão ativa das criptomoedas em geral e a criação de moedas digitais nacionais em particular é realizada em todo o mundo, pois essas ferramentas facilitam a interação econômica e permitem a contenção de sanções. Devido à falta de transparência e de suporte confiável, moedas digitais podem ser uma ameaça ao nosso sistema bancário, por isso, devemos desenvolver nossa própria criptomoeda nacional”, enfatizou Pourebrahimi.
O funcionário não especificou se essa moeda será apoiada por qualquer ativo, por isso, não está claro se o Irã seguirá os passos da Venezuela.
“Uma criptomoeda pode se tornar uma plataforma para a cooperação econômica com países interessados em interagir com a economia iraniana, mas que não podem arcar com as sanções”, acrescentou.
Enquanto a crise geopolítica em torno do Irã pressiona os mercados tradicionais, a moeda digital oferece uma alternativa ao capital.
Vale ressaltar que o banco central do Irã proibiu oficialmente o volume de negócios em criptomoedas.
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