As empresas de criptografias e startups do Reino Unido muitas vezes não têm conseguido atuar em uma faixa mais ampla de mercado devido a dificuldades no acesso a serviços bancários tradicionais. Isto foi relatado pelo Financial Times, usando como referência a relatório do Escritório de Regulação Financeira e Supervisão da Grã-Bretanha (FCA).
Conforme indicado no relatório do regulador financeiro britânico, as empresas que oferecem produtos, serviços e modelos de negócios inovadores muitas vezes são privadas de abrirem contas em bancos convencionais.
“Recebemos evidências diretas de que várias empresas dos primeiros grupos de sandbox tiveram seus pedidos de fornecimento de serviços bancários negados. As dificuldades expressas envolvem aqueles que estão implementando a tecnologia do registro distribuído ou desejando se tornar um emissor de dinheiro eletrônico. Sem abrir contas bancárias, eles não podem cumprir com as condições para entrar no mercado, mesmo para testes”, diz o relatório.
Como solução para o problema, algumas empresas abriram contas em outras jurisdições, incluindo Gibraltar, Bulgária e Polônia.
Como observa a FCA, os bancos muitas vezes consideram as empresas em fase de startup detêm – potencialmente – alto risco e por isso, negam crédito, temendo que elas possam se tornar uma fonte de lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo.
No entanto, de acordo com a FCA, na luta contra esses fenômenos, não é possível aplicar uma abordagem maciça ao gerenciamento de riscos, pois isso pode inibir a inovação e a concorrência no mercado.
Lembremos que a FCA anunciou em abril de 2016 que será lançado um novo programa experimental, no qual novas empresas FinTech poderão testar soluções inovadoras além do atual quadro regulatório.
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