Alguns meios de comunicação tradicionais colocam a culpa pelo último ataque cibernético global, conhecido como WannaCry (ou WannaCrypt) no Bitcoin, e outros tantos, sem nem mesmo sabem o que é o Bitcoin ou uma Blockchain, enchem a boca para confirmar a informação passada inicialmente no bom e velho sistema de Ctrl+C, Ctrl+V.
Eles ainda afirmam categoricamente que a criptografia é uma ferramenta para terroristas. Bem, nesse ponto, em certa altura havemos de concordar, uma vez que ela é muito utilizada pelos bancos.
A Blockchain é um registro compartilhado e imutável para registrar o histórico de transações. Ela promove uma nova geração de aplicações transacionais que estabelecem confiança, responsabilidade e transparência.
Uma blockchain é um sistema descentralizado – sistema no qual não existe alguém ou alguma coisa que fique com todas as informações guardadas. Portanto, em meio a ataques feitos por vírus ransomware, é viável dizer que seus arquivos, caso estejam em uma blockchain, estariam muito mais seguros. A blockchain mais antiga da historia das criptomoedas – ela mesma, a blockchain do Bitcoin – nunca sofreu um ataque por vírus.
Os ataques globais de ransomware em escala sem precedentes colocaram centenas de milhares de computadores em risco. Como o Bitcoin e a Blockchain tomam a ribalta novamente, a Blockchain pode oferecer uma solução viável.
As ferramentas desenvolvidas pela NSA e a vulnerabilidade do Windows foram causas do maior ataque cibernético da história. Enquanto Bitcoin e Blockchain podem ser facilmente identificados como bodes expiatórios, as empresas já estão enfrentando a vulnerabilidade de sistemas centralizados e criando soluções inovadoras em torno da segurança de ID e verificação em Blockchain.
Desde os primórdios da espécie humana, alguém sempre usou, e sempre vai usar, uma coisa boa para fazer o mal. Foi assim com tudo, desde plantas que serviam para remédios a ate carros e aviões, que podem salvar ou dizimar milhares de vitimas.
Colocar o Bitcoin e a Blockchain como bode expiatório desse evento é mais do mesmo, como já havia mencionado, a blockchain é descentralizada e não corre riscos iminentes de vírus, não da forma como o WannaCry proliferou.
Na esteira do WannaCry, a questão da segurança tornou-se mais pronunciada do que nunca. A mesma tecnologia que permite a extorsão em Bitcoin para o hacker pode muito bem ser a proteção mais viável para a prevenção de tais eventos. Depois que o NHS (Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido) foi cortado, os peritos de Blockchain foram rápidos em apontar que a verificação segura em Blockchain poderia ter impedido as portas de entrada utilizadas. No Brasil, quase nada funcionou devido ao medo de ser infectado pelo famigerado vírus.
A atuação dia-a-dia do WannaCry mostra que a internet ainda é um lugar perigoso para pessoas e instituições. As soluções centralizadas de identidade, como o Facebook e o Google, são alvos cada vez mais visados por pessoas mal intencionadas.
Por isso, as soluções descentralizadas se tornarão cada vez mais importantes, pois elas surgem como um meio de parar essa sangria de dados que acontecem nessas empresas. Uma blockchain pode ter seus dados todos salvos e mesmo assim inacessíveis a outras pessoas.
Uma coisa é certa, o Bitcoin e a Blockchain não são, de forma alguma, o problema aqui. O real inimigo nessa questão é a boa e velha formula de lucrar o máximo gastando o mínimo. Assim como os mais velhos diziam: “A economia é a base da porcaria”.
Não adianta chorar sobre o leite derramado e por a culpa na moeda usada para pedir o resgate. Assim como qualquer moeda fiduciária usada para extorsão, o Bitcoin não facilitou nada para ninguém, ele apenas é uma moeda de grande valor, mais fácil e rápida de transferir.
E a coitada da blockchain? Essa tem menos ainda a ver com tudo isso, embora seja a melhor solução para quem não quer correr o risco de acordar um belo dia sem acesso a nenhum de seus arquivos.
Chrys é fundadora e escritora ativa do BTCSoul. Desde que ouviu falar sobre Bitcoin e criptomoedas ela não parou mais de descobrir novidades. Atualmente ela se dedica para trazer o melhor conteúdo sobre as tecnologias disruptivas para o website.
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