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Ubitquity: Brasil sai do limbo e testa blockchain

A Ubitquity anunciou que vai reformar os cartórios brasileiros, incorporando informações sobre a propriedade da terra na blockchain do Bitcoin.

A Ubitquity anunciou que vai reformar os cartórios brasileiros, incorporando informações sobre a propriedade da terra na blockchain do Bitcoin.

O programa piloto será implantado no estado do Rio Grande do Sul, mais precisamente nos municípios de Pelotas e Morro Redondo. O sistema de registros da Ubitiquity incorporará hashes com informações detalhadas da propriedade, tais como: endereço, nome do proprietário, tamanho e área de zoneamento na blockchain do Bitcoin usando o protocolo Colored Coins.

De acordo com os fundadores, o programa piloto é um esforço para se afastar dos registros em papel para uma solução 100% computadorizada. Os registros armazenados na blockchain dos Bitcoin são imutáveis, significando que eles não são suscetíveis a roubo, corrupção, dano ou fraude.

A Ubiquity recebeu um contrato exclusivo do Cartório de Registro de Imóveis para fornecer os serviços de registro. Se o piloto for bem sucedido, a Ubiquity planeja franquiar seu software e ajudar a implantá-lo em todos os municípios interessados em migrar registros para a solução em blockchain.

O fundador da Ubitquity, Nathan Wosnack compartilhou a primeira propriedade brasileira incorporada à blockchain do Bitcoin usando a plataforma de registro imobiliário (embora tenha se recusado a tornar o hash público). Publicado em 30 de março, a entrada contém as informações de propriedade de um médico residente na cidade de Pelotas.

Uma iniciativa similar do registo de propriedade está sendo feita na Suécia onde a autoridade do registro de terra de Lantmäterie é a entidade parceira com a startup de blockchain ChromaWay para registar negócios da propriedade em um livro distribuído.

A interface permite que os bancos se conectem com indivíduos para agilizar o processo de compra e venda de imóveis.

Já estava mais do que na hora do Brasil entrar de cabeça na tecnologia disruptiva, a blockchain. Agora resta saber o que acontecerá no campo bancário e das finanças, afinal, em se tratando de Brasil, temos de ficar alerta para evitar a formação de cartéis. Assim sendo descobriremos de uma vez por todas se a blockchain é realmente à prova de corrupção e de corruptos.

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