A universidade de Melbourne transformar-se-á na primeira instituição educacional australiana a usar a tecnologia do blockchain que grava credenciais do estudante em um registro distribuído.
A universidade australiana irá testar a tecnologia blockchain desenvolvida pela Learning Machine, uma iniciativa da indústria americana, que permitirá que os futuros empregadores de seus matriculados verifiquem as credenciais dos alunos em um sistema de micro-credenciais.
Embora amplamente indefinidas, as micro credenciais visam reconhecer as habilidades adicionais e habilidades discretas relacionadas ao programa ou à certificação. Notavelmente, a Learning Machine foi desenvolvida em associação com o laboratório do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), que conhecidamente tem usado sua pesquisa e esforço no espaço do Bitcoin e da blockchain.
O Professor Gregor Kennedy, vice-chanceler de ensino e aprendizagem na universidade sublinhou a necessidade de novas inovações na manutenção de registros, pois os empregadores buscam reconhecer novos tipos de habilidades.
“Em um futuro onde carreira e constante inovação técnica e organizacional são a norma, os empregadores estão procurando maneiras de verificar o know-how e habilidades dos funcionários em um nível muito granular”, afirmou o professor.
Ele adicionou:
“Da mesma forma, os alunos estão cada vez mais interessados em mostrar as habilidades específicas, adquiridas e desenvolvidas. As micro-credenciais, verificadas através de plataformas seguras e distribuídas, como a Learning Machine, são um meio de resolver isso”.
Evidências específicas quanto às credenciais, como um vídeo ou áudio de uma interação de sala de aula com o aluno, em relação à sua aprendizagem ou conjunto de habilidades será necessário para ganhar uma micro-credencial.
A plataforma permitirá aos usuários da blockchain baixarem um aplicativo para que eles possam, então, usar para convidar instituições educacionais para apresentar suas credenciais no registro imutável da blockchain.
Usando o aplicativo, os usuários também podem escolher outras organizações para compartilhar esses registros, de acordo com a líder da Learning Machine de desenvolvimento de negócios e antropóloga cultural, Natalie Smolenski.
Ela adicionou:
“Qualquer pessoa que precise verificar registros oficiais podem verificar rapidamente a validade e autenticidade de cada certificado. Qualquer tentativa de alterar, melhorar ou de outra forma deturpar uma micro-credencial representada por um certificado fará com que a verificação falhe”.
A Universidade de Melbourne vai se juntar a um seleto grupo de universidades em todo o mundo a testar o sistema blockchain, o qual será piloto em um programa de desenvolvimento profissional interno em julho na universidade. Um teste de maior escala, mais abrangente, está planejado para ser feito em 2018.
Chrys é fundadora e escritora ativa do BTCSoul. Desde que ouviu falar sobre Bitcoin e criptomoedas ela não parou mais de descobrir novidades. Atualmente ela se dedica para trazer o melhor conteúdo sobre as tecnologias disruptivas para o website.