A equipe de desenvolvimento da carteira Electrum, liderada pelo programador Christian Belcher, anunciou um novo produto chamado Electrum Personal Server (EPS), que fornece carteiras de hardware e carteiras leves de software com uma conexão segura aos nós completos da rede Bitcoin, conforme relatado pela Bitcoin Magazine.
Uma cópia completa da Blockchain do Bitcoin hoje ocupa cerca de 156 GB e cresce em mais de 50 GB a cada ano. Devido a isso, a sincronização do nó completo não só pode demorar muito, mas também faz uso de uma parte significativa dos recursos do computador.
De acordo com os desenvolvedores, é esse o problema que o Electrum Personal Server resolverá, fornecendo aos usuários de carteiras leves a oportunidade de recusar o download da Blockchain por completo, e proporcionando ao mesmo tempo, maior eficiência, segurança e confidencialidade.
“Nesta implementação do protocolo Electrum, usuários que desejem se juntar ao nó completo podem usar simultaneamente todas as funções tradicionais da carteira Electrum – integração de carteiras de hardware, assinatura offline, assinatura múltipla e recuperação de frase de código”, observa Christian Belcher.
No entanto, ele acrescenta que, ao trabalhar com o EPS, a capacidade de uso da função de ativação instantânea é perdida – antes de exibir o saldo da carteira, o nó completo deve ser sincronizado. Dependendo da velocidade de conexão e do tempo decorrido desde a última sincronização, esse processo pode levar várias horas. Portanto, recomenda-se manter o nó com EPS em um computador que esteja sempre ligado, o que é bastante inconveniente.
Belcher enfatiza que a segurança da rede Bitcoin é construída através da utilização de nós completos e não de carteiras leves, que por vezes são suscetíveis a vulnerabilidades.
“Se a maioria da economia do Bitcoin não fizer uso de carteiras com base em nós completos, então, a longo prazo, sua rede enfrentará uma morte lenta. Portanto, o EPS foi criado como uma “ponte” que liga as carteiras leves de Bitcoin aos usuários que operam nós completos”, afirmou o desenvolvedor.
No momento, o Electrum Personal Server ainda se encontra em sua versão alfa, sendo que muitas funções ainda não foram incluidas nela – em particular, suporte chaves HD e frases de código. Vale ressaltar que endereços devem ser importados individualmente.
Note que no início de fevereiro, desenvolvedores da carteira Electrum, de Bitcoin, anunciaram o lançamento da versão 3.1 do cliente, cujas principais funções incluem o cálculo de comissões com base nos dados atuais da pool de memória.
Chrys é fundadora e escritora ativa do BTCSoul. Desde que ouviu falar sobre Bitcoin e criptomoedas ela não parou mais de descobrir novidades. Atualmente ela se dedica para trazer o melhor conteúdo sobre as tecnologias disruptivas para o website.
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