Imagine, se puder, um mundo onde o Wi-Fi fosse grátis em qualquer localização. De qualquer capital a afastadas cidades e esquecidas vilas – onde quer que o usuário fosse, ele teria a certeza de encontrar o tranquilizador ruído de um roteador ativo.
Não estaria longe de seus e-mails, filmes, shows de televisão, e das notícias que segue ainda que saiba que provavelmente não deveria. O tempo todo evitando as caras redes de telefonia celular e obtendo o serviço rápido e confiável que ele espera em casa.
Se esse mundo existisse, não haveriam disparidades de comunicação – todo o planeta teria acesso à maior ferramenta educacional a todo momento –; e nações poderiam ser aproximadas através da interação de indivíduos on-line, não como cidadãos de uma nação a ser aproveitada e falada, mas como verdadeiros indivíduos com seus próprios objetivos e necessidades, falados e explicados a outras pessoas em todo o mundo.
Um sistema global de Wi-Fi poderia ser uma das maiores ferramentas para a paz mundial e prosperidade.
Você deve estar pensando: “sim, isso soa muito bem, mas como fazer isso acontecer?”; e nós respondemos com algo que frequentemente tem se repetido ao longo do último ano para ambiciosas perguntas que se mantêm imutadas. Repita: Blockchain.
É isso mesmo, a Blockchain não é apenas uma chave para a libertação do sistema financeiro global. É a chave para a libertação do sistema global de informação.
Mas como a Blockchain pode fazer isso acontecer? Ao remover moedas fiat de grandes partes da equação. O sistema financeiro em muitas partes do mundo é menos desenvolvido que as estruturas de comunicação.
E isso se tornou algo análogo ao cenário do ovo e da galinha. Para pagar pelo desenvolvimento de uma infraestrutura de comunicação, deve haver uma população de usuários com a habilidade de pagar por isso, caso contrário, ninguém pagará os custos de desenvolvimento da infraestrutura. Contudo, o sistema financeiro moderno é quase totalmente atrelado à internet. Dessa forma, se um usuário não tem qualquer conexão à internet onde está, isso será um pequeno incentivo para conectá-lo.
E isso falando apenas de áreas pobres. Até mesmo em áreas mais ricas, a maioria das pessoas não possui um plano de celular e certamente não querem ter de gastar seu cartão de crédito a cada vez que desejarem se conectar ao Wi-Fi. Isso não é apenas perigoso, mas o acesso a roteadores frequentemente é ridiculamente inflacionado e fora do alcance de muitos.
Esse não é apenas um problema de países de terceiro mundo, é um problema de primeiro mundo também.
Imagine que você está em um aeroporto fora da área coberta de seu plano de telefonia celular e deseja assistir a um jogo de futebol, mas não quer pagar US$30 em dados móveis e o aeroporto cobra taxas absurdas por uma hora de Wi-Fi.
E se fosse possível assistir a algumas ads e usar o Wi-Fi de graça? Um jogo de futebol é coberto de anúncios de qualquer forma. Alguns minutos a mais disso definitivamente vale as economias.
Se houvesse um roteador de Wi-Fi mundial na área, isso seria perfeitamente possível.
Agora imagine que você está em um hotel e… o Wi-Fi não está incluso em seu pacote (isso não foi mencionado no site, foi?). Se o hotel possuísse o mesmo roteador, ele seria capaz de gerar lucros do aparelho e ao mesmo tempo, não estaria sendo inconveniente com seus clientes ao fazê-los pagar por um serviço em um hotel onde já gastaram algum dinheiro.
Isso melhora a situação para o hotel e permanece sendo lucrativo.Internet
Finalmente, a terceira parte envolvida – ou seja, a parte que paga –, também conseguiria tirar algo disso. Algo além de apenas algumas pessoas visualizando seus anúncios. Os compradores de anúncios poderiam decidir onde suas ads seriam mostradas, concedendo-lhe uma forma fácil e sem custos de focar pessoas em uma certa área. Essa é uma das grandes vantagens do Wi-Fi nesse caso, é muito localizado, já que seu alcance é julgado em metros, e não em km.
Dessa forma, publicitários atingem seus públicos alvos, proprietários de roteadores são pagos, e usuários ganham acesso à internet sem ter de pagar um centavo sequer.
Isso é o que chamamos de “win-win”.
Chrys é fundadora e escritora ativa do BTCSoul. Desde que ouviu falar sobre Bitcoin e criptomoedas ela não parou mais de descobrir novidades. Atualmente ela se dedica para trazer o melhor conteúdo sobre as tecnologias disruptivas para o website.
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